A magreza política do PT no DF e o risco de ser sepultado após 2026 - Radar DF


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Key Findings: PT's Political Weakness in Brasília

A recent poll by the Paraná Institute reveals a concerning scenario for the Workers' Party (PT) in Brasília. The party risks having no representatives in the National Congress after the 2026 elections. This has led former minister José Dirceu to reconsider his political plans, opting for a candidacy in São Paulo instead of Brasília.

Erika Kokay's Senate Bid

Current Congresswoman Erika Kokay, running for the Senate, is projected to finish fourth, significantly behind her PDT rival Leila do Vôlei. Michelle Bolsonaro (PL) and Ibaneis Rocha (MDB) are predicted to win the Senate seats.

PT's Historical Struggles in Brasília

The PT's current predicament is considered worse than previous crises. Their past governance in the Federal District has been marked by controversies, including accusations of corruption, financial crises, and criticism of public services under Agnelo Queiroz's administration. The party's previous governors struggled to retain power.

Limited Congressional Presence

Historically, the PT has had limited success in federal elections. They've only elected one senator, Cristovam Buarque, and maintain a small but consistent presence in the Chamber of Deputies with Erika Kokay as their only representative.

Future Outlook

The party's plans to run for the governorship seem uncertain, with no prominent candidates emerging from recent polls. Overall, if current trends continue, the PT is predicted to lose the Senate race, fail to elect federal deputies, and experience a significant decrease in their presence in the Legislative Assembly. Their aspirations to regain control of the Buriti Palace (the governor's office) remain a distant dream.

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Os números da mais recente pesquisa realizada pelo Instituto Paraná, divulgada na semana passada, revelam um cenário desanimador para o PT no Distrito Federal: o partido corre o risco de ficar sem representantes no Congresso Nacional em 2026.

Esse quadro teria levado o ex-ministro e ex-presidente do Partido dos Trabalhadores, José Dirceu, a repensar o seu futuro político, optando por disputar uma vaga na Câmara dos Deputados por São Paulo, abandonando os planos iniciais de concorrer pelo Distrito Federal.

O cenário para o PT em 2026 é considerado desolador. A deputada Erika Kokay, que anunciou sua candidatura ao Senado, pode ficar sem mandato, conforme os dados da pesquisa “estimulada” do Instituto Paraná.

Caso as eleições fossem hoje, Kokay amargaria o quarto lugar, com 24,0% das intenções de voto, bem atrás de sua concorrente do PDT, Leila do Vôlei, que alcançaria o terceiro lugar com 29,7%.

As duas vagas ao Senado seriam conquistadas por Michelle Bolsonaro (PL) e Ibaneis Rocha (MDB).

A fragilidade política do PT no Distrito Federal supera os momentos mais críticos desde sua primeira disputa pelo Palácio do Buriti, com Cristovam Buarque, eleito governador em 1995.

Buarque não conseguiu a reeleição em 1998, derrotado por Joaquim Roriz (MDB), após ordenar a “Operação Tornado”, da Polícia Militar, varrer violentamente mais de 300 famílias pobres e hipossuficientes na Estrutural.

A ação, marcada por violência, resultou em mortos e feridos, manchando a história da ocupação que hoje se tornou cidade.

O PT só voltou ao comando do Buriti em 2010, com Agnelo Queiroz.

Contudo, seu governo foi marcado por um lamaçal de denúncias de corrupção, crises financeiras e críticas à gestão de serviços públicos, como saúde, educação  e transporte.

Em 2014, Agnelo tentou a reeleição, mas ficou em quarto lugar, e o governo do Distrito Federal passou para Rodrigo Rollemberg (PSB), considerado o pior governador da história do DF.

Rollemberg enfrentou forte rejeição popular por ordenar a derrubada de centenas de casas em condomínios e dezenas de templos religiosos, o que contribuiu para sua vergonhosa derrota nas eleições de 2018 para o então desconhecido Ibaneis Rocha (MDB).

Apesar de historicamente manter uma representação sólida na Câmara Legislativa, no Congresso Nacional, o PT teve conquistas limitadas.

Desde a sua criação no DF, o partido elegeu apenas um senador, Cristovam Buarque, em 1994, com mandato de 1995 a 2002 (47ª e 48ª Legislaturas).

Buarque permaneceu no PT até 2005, quando deixou o partido, xingando de tudo quanto era nome o presidente Lula. Ele bateu asas e se filiou ao PDT, onde concluiu o mandato.

Na Câmara dos Deputados, o PT mantém uma presença consistente, mas restrita, com Erika Kokay como única representante eleita com quatro mandatos consecutivos até 2026. Antes, teve dois mandatos de deputada distrital.

Embora o PT sinalize a intenção de lançar candidatura própria ao governo do Distrito Federal, nenhum nome do partido apareceu no levantamento do Instituto Paraná.

Cogita-se o distrital Chico Vigilante, mas ele demonstra pouco entusiasmo para enfrentar o desafio e perder o seu lugar cativo na Câmara Legislativa.

Em resumo, se as eleições fossem hoje, conforme os indicadores da pesquisa, o PT perderia a disputa pelo Senado com Erika Kokay, não elegeria deputados federais e encolheria literalmente na Câmara Legislativa.

O sonho de retomar o comando do Buriti, por enquanto, permanece apenas um sonho.

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