Friedrich Merz, leader of the CDU/CSU, failed to win a majority in the Bundestag's first vote for Chancellor of Germany. He received 310 votes, six short of the required majority despite his coalition having 328 seats.
The unexpected result caused a stock market dip and sparked widespread political analysis. Olaf Scholz, the current Chancellor, described it as "absurd." The incident highlighted the fragility of the CDU/CSU and SPD coalition.
Merz will face a second round of voting, where a relative majority will be sufficient. However, this could lead to complications involving opposition parties. Various parties commented: the Greens criticized the start to the new government, while the AfD directly criticized Merz.
Merz won the legislative elections in February and is seen as a potential leader in a Europe facing challenges. Despite his win, he faced irritation from some conservatives for previous actions. The German government plans to increase spending on defence and infrastructure.
At least 18 members of his coalition didn't vote for him, despite agreements made the day before. Merz's confidence was high, with international commitments already scheduled. The German constitution mandates a vote within 14 days.
Em um fracasso histórico, inédito no período pós-guerra, Friedrich Merz não alcançou a maioria simples no Parlamento para se tornar primeiro-ministro da Alemanha. Nesta terça-feira (6), em Berlim, o Bundestag lhe deu apenas 310 votos, 6 a menos do que o necessário, apesar de sua coalizão de governo somar 328 parlamentares. A votação para premiê é secreta.
O resultado, absolutamente inesperado, fez a Bolsa alemã despencar e os analistas políticos correrem atrás de explicações. Na média das avaliações, ainda que não seja algo irreversível, demonstra a fragilidade do acordo do conservador da aliança CDU/CSU com os sociais-democratas do SPD, partido do ainda primeiro-ministro, Olaf Scholz, que lamentou o ocorrido em sua primeira manifestação sobre o caso: "Absurdo".
Merz enfrentará uma segunda rodada de votação durante a tarde e, caso não obtenha a maioria novamente, precisará apenas de uma maioria relativa para se tornar o chefe de governo da maior economia europeia. Na segunda hipótese, porém, qualquer parlamentar poderia apresentar candidatura e concorrer ao cargo. Envolveria, no entanto, uma complicada negociação entre os partidos de oposição, algo improvável.
Partidos e Parlamento passaram as últimas horas discutindo o caso. A última informação é que Merz se submeterá a um segundo turno ainda nesta terça-feira (6). "Sem dúvida, esta é uma situação especial", admitiu Jens Spahn, líder da CDU no Parlamento. "Toda a Europa, talvez o mundo inteiro esteja acompanhando esta eleição."
De acordo com a Constituição, a única obrigação é a votação ocorrer em até 14 dias.
Visivelmente surpreso após a votação, o conservador se reuniu com a aliança que lidera, CDU/CSU, para tentar entender o que tinha se passado. O líder do SPD, Lars Klingbeil, que tinha garantido votação unânime do partido no dia anterior, voltou a assegurar que a bancada social-democrata havia cumprido o combinado.
Outras siglas também se manifestaram. Parlamentares dos Verdes lamentarem que o novo governo começava de maneira melancólica, o que era ruim para a Alemanha, enquanto deputados da AfD preferiram espezinhar diretamente Merz. "Mostra a fundação fraca sobre a qual foi construída essa coalizão", declarou Alice Weidel, líder do partido de extrema direita.
Merz, 69, foi o vencedor das eleições legislativas de 23 de fevereiro e é visto com esperança em uma Europa desorientada pela política diplomática do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Mesmo antes de ser nomeado, Merz já enfrentava a irritação de uma parte de seu eleitorado conservador, por flexibilizar ainda no Parlamento antigo o freio da dívida, a versão local do texto de gastos. A manobra encerrou décadas de austeridade fiscal, marca de Angela Merkel, sua nêmesis entre os democratas-cristãos. A Alemanha se prepara para gastos sem precedentes no setor de defesa e terá € 500 bilhões em dez anos para recuperar a defasada infraestrutura do país.
Dos 328 votos existentes na coalizão, ao menos 18 foram negados ao conservador. Isso depois de a aliança CDU/CSU de Merz ter assinado o acordo com o SPD na véspera, quando os partidos apresentaram seus ministros e comentaram sobre os primeiros atos de governo.
Merz estava tão certo de obter o cargo que já havia marcados seus primeiros compromissos internacionais para esta quarta (7) na França e na Polônia, relacionados às celebrações dos 80 anos do fim da Segunda Guerra na Europa.
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