Irã diz que dois dos principais líderes militares do país morreram em ataque israelense | GZH


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Key Players and Casualties

According to Iranian media, the attack resulted in the deaths of Hossein Salami, head of Iran's Revolutionary Guard, and Mohammad Bagheri, chief of the country's Armed Forces. Six Iranian nuclear scientists also perished in the attack.

The Israeli Attack

Israel launched a large-scale attack on Iran, with explosions reported near Tehran. Prime Minister Benjamin Netanyahu stated that the operation, codenamed "Operation Lion Ascending," aimed to eliminate the Iranian threat to Israel's survival and targeted the Natanz nuclear facility.

Israel claimed that the attack was a preventative measure to counter Iran's nuclear capabilities, which they asserted could produce 15 nuclear bombs within days. However, Iranian media reported that residential areas also suffered casualties.

Preceding Events and International Response

The attack followed negotiations between Israeli and US authorities, where the possibility of an attack was raised if Iran refused to accept restrictions on its nuclear program. The US denied involvement, but the incident prompted a National Security Council meeting.

Iran's Response

Iran retaliated by launching approximately 100 drones towards Israel and declared its right to advance its uranium enrichment program and missile capabilities. The Iranian military stated that its response would be unlimited.

Summary of Key Points

  • Death of key Iranian military and nuclear figures.
  • Large-scale Israeli attack on Iranian targets.
  • Tensions escalated between Iran and Israel.
  • Retaliatory actions from Iran.
  • US denial of involvement.
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Ataque foi lançado na manhã de sexta-feira (13) no Oriente Médio. SEPAH NEWS / SEPAH NEWS/AFP

O chefe da Guarda Revolucionária do Irã, Hossein Salami, e o chefe das Forças Armadas do país, Mohammad Bagheri, morreram durante os ataques de Israel ao Irã entre a noite de quinta-feira (12) e a madrugada desta sexta-feira (13), afirmou a impressa iraniana.

Além dos líderes militares, seis cientistas nucleares morreram no ataque. 

"Abdolhamid Minouchehr, Ahmadreza Zolfaghari, Amirhossein Feqhi, Motalleblizadeh, Mohammad Mehdi Tehranchi e Fereydoun Abbasi foram os cientistas nucleares martirizados no ataque de Israel", anunciou a agência de notícias Tasnim.

Quem era Hossein Salami

O chefe da Guarda Revolucionária do Irã, Hossein Salami, era um comandante de alto escalão próximo ao líder supremo iraniano, conhecido por suas críticas contra Israel e o Ocidente.

— Se cometerem o menor erro, abriremos as portas do inferno para vocês — advertiu no mês passado, ao comentar a possibilidade de um ataque de Israel ou dos Estados Unidos.

Nascido em 1960, Hossein Salami aparecia com frequência na televisão com discursos exaltados, repetindo a narrativa que os líderes iranianos apresentam regularmente contra Israel.

Os ataques

Israel realizou um ataque contra o Irã nesta sexta-feira (horário local, noite de quinta no Brasil). Explosões foram ouvidas nos arredores de Teerã, capital iraniana.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o ataque foi realizado em um momento "decisivo" na história do país. Ele se manifestou em pronunciamento gravado com antecedência e divulgado pouco após os ataques.

— Há alguns momentos, Israel lançou a Operação Leão em Ascensão, uma operação militar direcionada para conter a ameaça iraniana à sobrevivência de Israel. Essa operação continuará por quantos dias forem necessários para eliminar essa ameaça — disse Netanyahu.

Ele afirmou que o principal alvo é a usina de Natanz, considerada "o coração do programa de enriquecimento" de urânio.

— O Irã está se preparando para produzir 10 mil desses mísseis balísticos em três anos. Agora, imagine 10 mil toneladas de TNT caindo sobre um país do tamanho de Nova Jersey. Esta é uma ameaça intolerável — afirmou.

Um oficial do Exército israelense afirmou que o Irã tinha material suficiente para fabricar 15 bombas nucleares em poucos dias, conforme a Reuters.

Conforme a mídia estatal iraniana, no entanto, edifícios residenciais em Teerã também foram atingidos, causando mortes.

O Ministério de Defesa israelense chamou a ação de "ataque preventivo" e reafirmou que o alvo foram instalações militares.

 "Dezenas de jatos da IAF (Força Aérea Israelense) completaram o primeiro estágio", afirma o comunicado.

O governo israelense declarou estado de emergência, fechou o espaço aéreo e emitiu um alerta para ações retaliatórias do Irã.

Negociações de limites para programa nuclear

Mais cedo, autoridades israelenses e do governo dos Estados Unidos, de Donald Trump, disseram que Israel estava se preparando para atacar o Irã nos próximos dias se Teerã rejeitasse a proposta dos norte-americanos para impor limites rígidos ao programa nuclear.

Na quinta, no entanto, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que o país não está envolvido nos ataques e que a "principal prioridade" é defender as forças estadunidenses no Oriente Médio. 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, convocou reunião do Conselho de Segurança Nacional para esta sexta-feira (13).

Uma autoridade israelense alertou que um ataque poderia ocorrer até domingo (15), a menos que o Irã concordasse em interromper a produção de material que pode ser usado para fabricar bomba atômica.

Na segunda-feira (9), Netanyahu levantou a possibilidade de ataques em uma conversa telefônica com Trump, de acordo com duas autoridades norte-americanas. Logo depois, os EUA começaram a transferir alguns diplomatas e dependentes militares do Oriente Médio.

Resposta do Irã

O Exército israelense afirmou que o Irã lançou quase cem drones contra seu território por volta das 9h desta sexta-feira (horário local, madrugada de sexta no Brasil). De acordo com as autoridades israelenses, seu Exército está tentando interceptá-los, após uma onda de ataques aéreos israelenses contra a República Islâmica, de acordo com a AFP.

"O Irã lançou aproximadamente cem (drones) contra o território israelense, que tentamos interceptar", disse o porta-voz militar Effie Defrin a jornalistas. De acordo com ele, Israel mobilizou 200 aviões de combate para bombardear quase cem alvos em seus ataques contra o Irã.

O Irã afirmou que os ataques israelenses justificam sua necessidade de avançar no enriquecimento de urânio e potencializar suas capacidades de mísseis.

"Não se deve falar com um regime tão predador, exceto com a linguagem da força. O mundo agora entende melhor a insistência do Irã em seu direito de enriquecer (urânio), à tecnologia nuclear e ao poder dos mísseis", afirmou o governo iraniano em um comunicado.

As Forças Armadas do Irã afirmaram que "não terão limites" em sua resposta a Israel após os ataques:

"Agora que o regime terrorista que ocupa Al Quds (Jerusalém) cruzou todas as linhas vermelhas, não há limites na resposta a este crime", afirmou o Estado-Maior do Exército.

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