The article centers around the ongoing legal battle surrounding the murder of Marielle Franco, a Brazilian city councilwoman. The key figures are her alleged murderers, Domingos and Chiquinho Brazão (brothers), who are currently imprisoned; Ronnie Lessa, the confessed killer sentenced to 78 years for the murder; and Cristiano Girão, implicated by the defense as the true mastermind of the crime.
Pedro Brazão, the brothers' sibling and state deputy, argues that the only evidence against Domingos and Chiquinho comes from the testimony of Ronnie Lessa, which he considers unreliable, a deliberate attempt to shield the true perpetrator - Cristiano Girão. He stresses the lack of other evidence against his brothers.
The prosecution, led by the Polícia Federal, based its case on Lessa's testimony and suggests that the murder was linked to Marielle Franco's opposition to the political group led by the Brazão brothers, who are associated with land issues and militias in Rio de Janeiro.
Domingos and Chiquinho Brazão remain in preventive custody awaiting judgment at the STF (Supreme Court). The case is nearing its final stage, awaiting the Supreme Court Justice Alexandre de Moraes' vote to set a judgment date.
O deputado estadual do Rio Pedro Brazão (União) foi ao plenário da Assembleia fluminense defender, na tarde desta terça-feira, 10, a inocência de seus irmãos, Domingos e Chiquinho Brazão, acusados como mandantes na morte da vereadora carioca Marielle Franco, em 2018. Presos desde março do ano passado, os dois vivem a expectativa de que o caso seja julgado no Supremo Tribunal Federal (STF). Para o parlamentar, “nenhuma prova foi apresentada” contra eles além da “fala de um assassino confesso”.
A afirmação do parlamentar faz referência à delação de Ronnie Lessa, condenado a 78 anos de prisão pelo 4º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro por executar a vereadora. Seu depoimento serviu como base para o inquérito da Polícia Federal, que levou à denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República. Ao apresentar a queixa, a corporação atuou para verificar a veracidade dos fatos narrados por Lessa.
Para o deputado estadual do Rio, porém, o assassino de Marielle teria propositalmente direcionado sua versão contra os irmãos Brazão para proteger “o verdadeiro mandante” — que, para ele, é o ex-vereador Cristiano Girão. Lessa e Girão foram condenados juntos por outro homicídio em maio deste ano pela Justiça do Rio. Girão também chegou a ser envolvido no início das investigações, quando as apurações eram conduzidas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público fluminense, mas essa linha não avançou.
“Ronnie Lessa é um criminoso que, para proteger o verdadeiro mandante, também assassinou a reputação de autoridades. Nunca, jamais imaginei ver tanta injustiça, principalmente em um país democrático de Direito”, disse o deputado Pedro Brazão, que completou: “As provas no processo demonstram que eles (Domingos e Chiquinho) estão sendo injustamente acusados e são inocentes. A condenação pela justiça de Ronnie Lessa a 90 anos, e Cristiano Girão a 45 anos, pelo duplo homicídio ocorrido em 2014 na localidade de Gardênia Azul, evidencia que atuaram juntos executor e mandante, respectivamente”, afirmou, em referência à recente condenação.
Domingos e Chiquinho Brazão seguem presos preventivamente, enquanto aguardam o julgamento na Suprema Corte, assim como o ex-delegado Rivaldo Barbosa, apontado como o mentor do crime e acusado por dificultar sua elucidação. Para o parlamentar estadual Pedro Brazão, trata-se de uma “injustiça”. “Inocentes estão presos e famílias estão sendo destruídas e jogadas ao sofrimento de forma cruel e covarde pelo simples fato de um sicário profissional acusar sem apresentar uma única prova”, conclui.
Já em fase final de tramitação, o processo contra os irmãos Brazão e Rivaldo Barbosa aguarda agora que o relator no STF, o ministro Alexandre de Moraes, entregue seu voto e marque a data do julgamento.
Conforme a linha apresentada pela Polícia Federal, o assassinato de Marielle — que levou também a óbito seu motorista naquela noite, Anderson Gomes — está relacionado ao posicionamento contrário da parlamentar aos interesses do grupo político liderado pelos irmãos Brazão, que têm ligação com questões fundiárias em áreas controladas por milícias no Rio de Janeiro.
Desde o início das investigações, os acusados negam envolvimento com o crime.
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