A ship carrying humanitarian aid to Gaza, attempting to break Israel's blockade, was attacked by drones in international waters near Malta. The Freedom Flotilla Coalition (FFC), which organized the mission, reported a fire and hull breach, blaming Israel. Israel has not commented. A Brazilian activist was reportedly on board.
Malta's government confirmed the fire was controlled and the crew safe, though they refused a tow. The FFC stated over 30 activists from 21 countries were on board, aiming to challenge the blockade. Climate activist Greta Thunberg was meant to be on board, highlighting the dire situation in Gaza where food and water are scarce. The FFC described the attack as an extension of the ongoing genocide in Gaza.
Israel has imposed a blockade on Gaza for two months, preventing essential supplies from entering. The World Food Programme reported empty warehouses, with remaining food exorbitantly priced. International organizations claim this violates international law, accusing Israel of using starvation as a weapon, a war crime under the Geneva Convention.
Um navio de ativistas que transportava ajuda humanitária para Gaza, numa tentativa de quebrar o bloqueio de Israel a suprimentos para o enclave palestino em meio à guerra contra o Hamas, foi bombardeado por drones nas águas internacionais de Malta nesta sexta-feira, 2, de acordo com a Freedom Flotilla Coalition (FFC), o grupo que organizou a missão. Um ativista brasileiro estaria a bordo da embarcação.
A FFC disse em um comunicado que o ataque ao navio Conscience, que estava desarmado, provocou um grande incêndio e explosões. “Drones armados atacaram a frente de uma embarcação civil desarmada duas vezes, causando um incêndio e uma violação substancial no casco”, escreveu o grupo, culpando Israel pelo ataque.
“Os embaixadores israelenses devem ser convocados e responder a violações do direito internacional, incluindo o bloqueio em andamento e o bombardeio de nossa embarcação civil em águas internacionais”, acrescentou o grupo ativista. Os militares israelenses, por sua vez, se recusaram a comentar sobre o ataque.
BREAKING: At 00:23 Maltese time, a #FreedomFlotilla ship was subjected to a drone attack. The front of the vessel was targeted twice, resulting in a fire and a breach in the hull. The ship is currently located in international waters near #Malta. An #SOS distress signal was sent. pic.twitter.com/J6oEQafuOb
— Freedom Flotilla Coalition (@GazaFFlotilla) May 2, 2025
Mais tarde, na sexta-feira, o governo de Malta disse em um comunicado que o fogo no navio havia sido controlado e que não houve relato de feridos a bordo.
“Foi confirmado que toda a tripulação está em segurança, mas se recusou a embarcar no reboque. Foi fornecida assistência para apoiar os esforços de combate a incêndios no interior”, disse o governo maltês.
De acordo com Malta, o navio transportava dezesseis pessoas, sendo doze tripulantes e quatro passageiros civis. No entanto, a FFC declarou que havia mais de trinta ativistas de 21 países diferentes a bordo do Conscience, numa “missão para desafiar o cerco ilegal e mortal de Israel a Gaza e fornecer ajuda desesperadamente necessária para salvar vidas”. Entre os ativistas estaria o brasileiro Thiago Ávila, um conhecido defensor dos direitos humanos e da causa palestina.
A ativista climática Greta Thunberg também disse à agência de notícias Reuters que ela fazia parte do grupo que deveria embarcar no barco e continuar a viagem para o enclave palestino. “Há dois meses, nem uma única garrafa de água entrou em Gaza, e é uma fome sistemática de 2 milhões de pessoas”, declarou.
Segundo ela, o navio está ancorado. “Se o movessem, muita água entraria e ele afundaria”, disse ela.
“É muito importante entender que este ataque é uma extensão do genocídio que está acontecendo em Gaza e não pode passar impune”, disse Nicole Jenes, do FFC.
A Coalizão da Flotilha da Liberdade se descreve em seu site como uma rede internacional de ativistas pró-Palestina que trabalha para acabar com o bloqueio de Israel em Gaza e fornecer ajuda humanitária ao enclave, tomando medidas diretas e não violentas.
Israel impôs um sítio a Gaza há dois meses, impedindo a entrada de alimentos, medicamentos, combustível e outros suprimentos ao território onde vivem mais de 2 milhões de palestinos. A medida ocorreu em meio a um impasse nas negociações com o Hamas sobre o fim da guerra, e pouco antes das forças israelenses retomarem ataques aéreos contra o enclave.
O Programa Mundial de Alimentos (PAM) disse esta semana que seus armazéns estão vazios e que a pouca quantidade de alimentos que resta nos mercados de Gaza está sendo vendida por preços exorbitantes, inacessíveis à maioria da população.
Diversas organizações internacionais afirmam que o bloqueio de Israel viola o direito internacional e acusam o país de usar a fome como arma – o que é considerado um crime de guerra à luz da Convenção de Genebra.
Skip the extension — just come straight here.
We’ve built a fast, permanent tool you can bookmark and use anytime.
Go To Paywall Unblock Tool