French authorities ordered the closure of booths belonging to four prominent Israeli defense companies (Elbit Systems, Rafael, IAI, and Uvision) at the Paris Air Show. The reason cited was the refusal of these companies to remove weapons deemed 'offensive' from their displays. Three smaller Israeli companies, not displaying weaponry, and Israel's Ministry of Defense booth remain open.
This action reflects growing tension between France and Israel, stemming from Israel's actions in Gaza and military interventions abroad. While France supports Israel's right to self-defense, it disapproves of the attacks on Iran.
Israel vehemently rejected the order, viewing it as politically and commercially motivated. The Israeli Ministry of Defense stated that French authorities erected a black wall separating the Israeli pavilions from others in the middle of the night. IAI's CEO, Boaz Levy, compared the action to the historical segregation of Jews in Europe. The Israeli companies accuse France of protecting its own arms industry.
US Republican politicians, including Arkansas Governor Sarah Huckabee Sanders and Senator Katie Britt (Alabama), criticized the French decision. The Paris Air Show organizers are attempting mediation.
Statements from various parties involved highlight a considerable amount of tension. Elbit Systems accused France of blocking competition, and Rafael called the French measure 'unprecedented, unjustified, and politically motivated'. The French government has not yet responded to requests for comment.
A França fechou os estandes das quatro principais empresas israelenses no Salão Aeronáutico de Paris por se recusarem a remover armas consideradas ofensivas da exposição, em uma medida condenada por Israel e que evidencia tensões entre os então aliados tradicionais.
Uma pessoa familiarizada com o assunto disse à Reuters nesta segunda-feira (16) que a ordem veio das autoridades francesas após as empresas israelenses não cumprirem uma diretriz de uma agência de segurança francesa para retirar armas vistas como ofensivas.
Os estandes pertenciam à Elbit Systems, Rafael, IAI e Uvision. Três estandes menores de empresas israelenses, que não exibiam armamentos, além do estande do Ministério da Defesa de Israel, permanecem abertos.
A França, aliada de Israel, tem endurecido gradualmente sua posição em relação ao governo de Binyamin Netanyahu devido às ações em Gaza e intervenções militares no exterior.
O presidente francês, Emmanuel Macron, fez na semana passada uma distinção entre o direito de Israel de se defender —o que a França apoia e poderia até participar— e os ataques ao Irã, que a França não recomenda.
O Ministério da Defesa de Israel afirmou que rejeitou categoricamente a ordem para retirar certos sistemas de armas da exposição e que os organizadores da feira responderam erguendo uma parede preta separando os pavilhões da indústria israelense dos demais.
Essa ação, segundo o ministério, foi feita no meio da noite, depois que os representantes e empresas israelenses já haviam montado seus estandes.
"Essa decisão ultrajante e sem precedentes cheira a interesses políticos e comerciais", disse o ministério em nota.
"Os franceses estão se escondendo por trás de supostas considerações políticas para excluir armas ofensivas israelenses de uma exposição internacional —armas que competem com as indústrias francesas."
O presidente e CEO da IAI, Boaz Levy, afirmou que as paredes pretas remetem aos "dias sombrios em que os judeus eram segregados da sociedade europeia".
Dois políticos republicanos dos Estados Unidos que participam do salão também criticaram a decisão francesa.
Falando a jornalistas em frente aos estandes israelenses bloqueados, a governadora do Arkansas, Sarah Huckabee Sanders, classificou a medida como "bastante absurda", enquanto a senadora Katie Britt (Alabama) chamou-a de míope.
O gabinete do primeiro-ministro francês, François Bayrou, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Meshar Sasson, vice-presidente sênior da Elbit Systems, acusou a França de tentar bloquear a concorrência, citando uma série de contratos conquistados pela empresa na Europa.
"Se você não pode vencê-los em tecnologia, apenas esconda-os, certo? É isso, porque não há outra explicação", afirmou.
A Rafael descreveu a medida francesa como "sem precedentes, injustificada e politicamente motivada".
A organização do salão aeronáutico afirmou em comunicado que está em conversas para tentar "ajudar as partes envolvidas a encontrar uma solução favorável para a situação".
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