Pastores evangélicos lucram com exploração de brasileiros em Portugal


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Key Findings

Recent investigations by Portuguese authorities have uncovered schemes where evangelical pastors exploited Brazilian immigrants for profit. Pastors facilitated illegal immigration, falsified documents, and charged exorbitant fees for assistance with residency permits. The investigations highlight cases in Seixal (Setúbal) and Vila do Conde, where pastors and their spouses are accused of multiple counts of aiding illegal immigration, document forgery, and other related crimes.

Modus Operandi

The pastors allegedly used their church networks to target vulnerable Brazilian immigrants. They exploited the applicants’ precarious situations and overloaded immigration agencies by offering services to obtain visas and legalize residency. The schemes involved forging documents and charging substantial fees. In one case, up to 100 people lived in substandard garage conditions, paying €400 per month for inadequate housing.

Exploitation and Financial Gain

The investigations reveal that the pastors profited both from facilitating illegal immigration and through exploiting the immigrants' housing needs by providing substandard and overcrowded accommodations at high costs. This is coupled with the fact that church donations in Portugal are tax-exempt, providing another avenue for potential illicit enrichment.

Past Precedents

The article also references a previous case involving a bishop who used religious immigrants from Brazil as undocumented laborers in Portugal.

Conclusion

The findings reveal a disturbing pattern of exploitation of Brazilian immigrants by evangelical pastors in Portugal. The investigations highlight the need for stricter regulations and increased oversight to prevent similar instances of abuse in the future.

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Investigações recentes do Ministério Público (MP) revelaram como pastores de igrejas evangélicas têm lucrado com a emigração de brasileiros para Portugal.

Segundo o MP, um brasileiro fundou uma igreja evangélica no Seixal (Setúbal). A sua mulher era a tesoureira e ministra. Ambos foram acusados de auxílio à imigração ilegal.

O MP, de acordo com a Procuradoria-Geral Regional de Lisboa, acusa os brasileiros por 13 crimes de auxílio à imigração ilegal e 13 crimes de falsificação de documentos.

“(Montaram) esquema para obter proventos econômicos com a facilitação da permanência e legalização de cidadãos estrangeiros, sobretudo brasileiros”, informou o MP.

No alegado esquema desmontado pelo MP, os religiosos usavam contatos da igreja e se aproveitavam da “vulnerabilidade e da precariedade em que se encontravam” os brasileiros.

Em tempos de caos na agência de imigração, o casal se apresentava como facilitador para a regularização da situação de residência. Segundo o MP, forjavam documentos.

“Cobravam dinheiro pela obtenção e disponibilização dos documentos necessários à emissão do visto de entrada em Portugal e à legalização junto ao extinto SEF”.

A “SIC Notícias” revelou, sobre o mesmo caso, que até cem pessoas chegaram a viver em uma garagem em condições precárias, pagando € 400 (R$ 2,6 mil) pelo improviso organizado pela dupla.

De acordo com o MP, os acusados exploravam o aluguel do espaço, que transformaram em imóveis “sem condições de habitação”, sem divisões e com banheiros e cozinhas compartilhadas.

Em Vila do Conde, Norte de Portugal, o fundador de uma igreja evangélica é acusado pelo MP pelos crimes de auxílio à imigração ilegal, falsificação de documentos e falsidade informática.

A Procuradoria Geral Distrital do Porto, que cita o documento do MP, informou que o acusado teria agido para “obter dividendos à custa de três ofendidos – brasileiros frequentadores de comunidades religiosas – sob o falso pretexto de os ajudar a entrar e permanecer em Portugal”.

Assim como no caso do Seixal, o acusado, segundo o MP, teria contado com a ajuda da esposa e pedido contribuições financeiras:

“Aliciou a entregar quantias monetárias como condição da obtenção da documentação de legalização; elaborou documentos falsos que apresentou nas autoridades nacionais; inscreveu dados falsos na aplicação SAPA e manteve os ofendidos alojados em local destituído de condições de habitabilidade, higiene e dignidade”.

O antigo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras havia investigado um bispo que fingia trazer religiosos do Brasil, mas usava os fiéis como mão de obra irregular em Portugal, como revelou a coluna em 2021.

Em Portugal, as contribuições dos fiéis para as igrejas são livres de impostos.

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