El Salvador's President Nayib Bukele proposed a prisoner exchange with Venezuelan President Nicolás Maduro. Bukele offered to return 252 Venezuelans deported from the US and imprisoned in El Salvador in exchange for the release of an equal number of Venezuelan political prisoners.
Bukele's proposal, made via social media, specifies the return of all 252 Venezuelans currently detained in El Salvador. These individuals were deported from the US under the 1798 Alien Enemies Act, accused of gang affiliations. Bukele named several specific individuals he considers political prisoners, including Rafael Tudares, Roland Carreño, and Rocío San Miguel.
The US deportation actions have faced legal challenges. The Supreme Court recently suspended the deportation of Venezuelan migrants from Texas to El Salvador and ordered the facilitation of the return of a Salvadoran migrant deported due to an administrative error. Bukele's close alignment with the Trump administration's anti-immigration policies is highlighted, with Bukele characterizing the return of deported individuals as 'absurd'.
Bukele's proposal underscores the complex interplay between US immigration policy, the political situations in El Salvador and Venezuela, and the ongoing human rights concerns related to political imprisonment in Venezuela. The exchange proposal itself represents an unusual diplomatic maneuver, raising questions about its feasibility and potential implications.
O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, propôs neste domingo ao seu par da Venezuela, Nicolás Maduro, trocar 252 venezuelanos que foram deportados dos Estados Unidos e encarcerados em seu país pelo mesmo número de "presos políticos" mantidos pelo governo venezuelano. O governo de Bukele é um aliado-chave do presidente americano Donald Trump em sua política anti-imigração, e recebeu em pouco mais de um mês 288 deportados, 252 deles venezuelanos, que estão presos em uma enorme prisão de segurança máxima salvadorenha.
"Quero propor um acordo humanitário que contemple a repatriação de 100% dos 252 venezuelanos que foram deportados, em troca da liberação e entrega de um número idêntico (252) dos milhares de presos políticos que você mantém", escreveu Bukele em sua conta na rede social X.
Ele afirmou que todos os venezuelanos que estão em El Salvador "sob custódia foram detidos no âmbito de uma operação contra gangues como o Tren de Aragua nos Estados Unidos". "Ao contrário de você, que tem presos políticos, nós não temos presos políticos", disse Bukele, acrescentando que o Ministério das Relações Exteriores salvadorenho enviará a proposta formal à Venezuela.
Bukele mencionou na lista de "presos políticos" Rafael Tudares, genro de Edmundo González; o jornalista Roland Carreño; a advogada e ativista Rocío San Miguel; entre outros. Mencionou também "os quatro dirigentes políticos asilados na embaixada da Argentina, entre outros venezuelanos presos políticos", e quase 50 cidadãos de outras nacionalidades detidos.
Há um mês, Trump invocou a Lei de Inimigos Estrangeiros de 1798 para prender e deportar para El Salvador venezuelanos e salvadorenhos que acusou, sem apresentar provas, de integrar as organizações criminosas venezuelana Tren de Aragua e salvadorenha Mara Salvatrucha.
Em meio a um impressionante aparato de segurança, eles foram levados para o Centro de Confinamento do Terrorismo (Cecot), prisão de segurança máxima construída por Bukele para membros de gangues, considerada a maior da América Latina, com capacidade para 40 mil pessoas.
No sábado, a Suprema Corte dos Estados Unidos suspendeu a deportação de migrantes venezuelanos do Texas para El Salvador. E na semana passada ordenou ao governo americano "facilitar" o retorno do migrante salvadorenho Kilmar Ábrego, expulso em março sob a mesma lei.
O governo dos Estados Unidos, que o acusa de ser membro da Mara Salvatrucha, reconheceu que Ábrego foi deportado por um "erro administrativo" pois tinha uma proteção legal desde 2019. No entanto, a administração Trump se recusa a gerir seu retorno alegando que ele já está sob sua jurisdição.
Bukele, o aliado mais fiel de Trump na América Latina, assegurou na Casa Branca que era "absurdo" devolver um "terrorista" aos Estados Unidos.
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