Trump compara tarifaço à ‘remédio’ e reage à queda das bolsas asiáticas - Estadão


President Trump defends his imposition of import tariffs, comparing them to 'medicine' despite significant market downturns in Asia and the US.
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O presidente Donald Trump disse neste domingo, 6, que não vai voltar atrás em relação à imposição de tarifas de importação para a maioria dos países do mundo, a menos que as nações equilibrem seu comércio com os Estados Unidos. As taxas mais altas devem ser cobradas a partir desta quarta-feira, 9, inaugurando uma nova era de incerteza econômica, sem um fim claro à vista.

Em entrevista a bordo do Air Force One, ele reafirmou seus planos de implementar os impostos, que têm causado turbulência nos mercados financeiros, gerando temores de uma recessão e desestabilizando o sistema comercial global.

Presidente Donald Trump conversa com jornalistas a bordo do Air Force One neste domingo, 06. Foto: Mandel Ngan/AFP

Apesar de ter reiterado, em conversa com jornalistas, que a queda dos mercados globais não é uma consequência desejada, Trump disse não estar preocupado com a enorme venda de ativos, acrescentando que “às vezes, você precisa tomar um remédio para consertar algo”.

Os futuros de ações dos EUA caíram na noite de domingo, enquanto as tarifas continuam a agitar os mercados. Os futuros do S&P 500 recuaram 2,5%, enquanto os do Dow Jones Industrial Average registraram uma queda de 2,1%. Os futuros do Nasdaq encolheram 3,1%. Até mesmo o preço do bitcoin, que se manteve relativamente estável na semana passada, sofreu uma redução de quase 6% no domingo.

As ações asiáticas, por sua vez, despencaram. O índice Nikkei 225 de Tóquio perdeu quase 8% logo após a abertura do mercado. Ao meio-dia, caiu 6%. Um circuit breaker suspendeu brevemente a negociação de futuros do Topix após uma queda acentuada anterior nos futuros dos EUA.

Os mercados chineses também caíram, com o Hang Seng de Hong Kong perdendo 9,4%, enquanto o índice Shanghai Composite perdeu 6,2%.

Trump disse ter conversado com “muitos líderes, europeus, asiáticos, de todo o mundo”. “Eles estão morrendo de vontade de fazer um acordo”, disparou o presidente. “Não faremos isso, porque para mim um déficit é uma perda. Teremos superávits ou, na pior das hipóteses, empatamos”, completou. /AP

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