A IA está destruindo a carreira de recém-formados e é só o começo


Artificial intelligence is rapidly impacting the job market, particularly for recent graduates, with senior professionals increasingly utilizing AI to automate tasks previously performed by junior employees.
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Embora esses dados sejam da realidade dos Estados Unidos, tenho acompanhado uma tendência global e sinais que indicam que a disrupção da IA afetará com mais rapidez e intensidade os recém-formados no mundo todo. E, como professor universitário, isso me deixa especialmente atento ao que vem pela frente.

As primeiras profissões afetadas

Muitos estudos e relatórios sempre apontaram que a IA iria chegar primeiro para as profissões de "colarinho branco" - aquelas que geralmente envolvem trabalho intelectual ou administrativo. Só não sabíamos exatamente em quais níveis o uso seria mais efetivo: se por um profissional júnior usando IA para atingir o nível de pleno ou sênior, ou por um sênior usando IA para ter a produtividade de um time com vários juniores.

Não existe um caminho único, mas a segunda opção virou a preferida das empresas. Tenho conversado com executivos e pesquisadores, acompanhando muitos relatórios, e a tendência global é munir os profissionais mais seniores com IA para que eles possam delegar para a máquina aquilo que pediriam para pessoas mais juniores.

Hoje está óbvio para todos que a IA consegue auxiliar em tarefas que envolvam mexer com documentos, planilhas e até código de programação. Se antes escritórios de advocacia precisavam de estagiários de direito e advogados juniores para fazer trabalhos repetitivos, agora um chatbot consegue auxiliar na tarefa de revisar contratos e fazer petições iniciais. Se antes os programadores iniciantes codificavam tarefas rotineiras para um sênior, agora ele pode pedir diretamente para a IA. E essa tendência vai chegar também para as profissões criativas.

Uma pesquisa realizada pelo LinkedIn com mais de 3 mil executivos em cargo de vice-presidência mostra que, se o impacto profundo ainda não é imediato, isso deve acontecer no curto e médio prazo. No levantamento, 63% dos executivos concordam que a IA assumirá tarefas manuais e repetitivas que hoje são realizadas por funcionários em nível inicial dentro de suas empresas.

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