Professor Monica Andersen's CasaFolha course highlights the often-overlooked link between sleep and sexual health. Good sleep improves sexual satisfaction and frequency, while sleep deprivation negatively impacts sexual function and desire in both men and women. Key issues include erectile dysfunction in men and reduced libido in women.
The course notes that various sleep disorders, including obstructive sleep apnea (men) and insomnia (women), are major contributors to sexual problems. While research is ongoing, reduced testosterone in men is suspected to play a crucial role.
Andersen's "Science of Sleep" course covers sleep hygiene and the broader health consequences of sleep deprivation, such as weakened immunity, metabolic problems, cardiovascular issues, and mood disorders. The course is part of CasaFolha's broader educational platform featuring various experts.
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Que dormir bem é crucial para a saúde e a qualidade de vida, isso muita gente sabe. Mas, de acordo com a professora Monica Andersen, um aspecto ainda pouco mencionado dentro da medicina é o impacto do sono na sexualidade.
"Uma boa noite de sono melhora a satisfação sexual e aumenta a frequência das atividades sexuais", diz Andersen em curso na CasaFolha, disponível no site casafolhasp.com.br.
Chefe da disciplina biologia do sono na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), com mestrado, doutorado e pós-doutoramento na área, ela diz que o contrário também acontece: pesquisas mostram que poucas horas de privação de sono já alteram a sexualidade e que, caso o tempo de sono ruim se prolongue, o desempenho sexual pode ser comprometido de forma significativa.
De acordo com Andersen, que é diretora do Instituto do Sono, o principal problema entre os homens é a disfunção erétil, uma falta de rigidez peniana que chega a impedir a finalização do ato sexual; entre as mulheres, a queixa predominante é a diminuição da vontade de ter relação sexual.
Além disso, ambos os gêneros relatam maior dificuldade para atingir o clímax em cenários de privação do sono ou sono de baixa qualidade.
Com mais de 650 artigos publicados em revistas científicas, Andersen diz na CasaFolha que ainda existem poucas pesquisas sobre esse tema específico, mas elas indicam que todos os distúrbios do sono —e são mais de 80— comprometem a satisfação sexual.
Dentre eles, o principal indutor de problemas sexuais é a apneia obstrutiva do sono, no caso dos homens, e a insônia, no caso das mulheres.
Seu curso, chamado "A ciência do sono", está disponível da CasaFolha desde a estreia da plataforma, em setembro do ano passado. Ao todo, o streaming de conhecimento já oferece 20 cursos exclusivos com grandes personalidades em diferentes áreas.
Estão na CasaFolha nomes como o do escritor Itamar Vieira Junior, que ensina escrita criativa, o do cineasta José Padilha, que fala sobre a arte de contar histórias, o do ex-ministro Pedro Malan, que explica como analisar a economia, e o do craque Raí, com aulas sobre a mentalidade de atleta aplicada no dia a dia.
Além disso, novos conteúdos são incluídos todos os meses. No dia 10 de abril, por exemplo, estreou o curso de Aline Wolff, psicóloga da ginasta Rebeca Andrade, com aulas sobre equilíbrio emocional; no dia 29, será a vez de Helena Rizzo, que já foi eleita a melhor chef mulher do mundo, com dicas de alta gastronomia para usar em casa.
Ao longo do curso de Monica Andersen, ela diz que ainda não se sabe ao certo quais fatores estão envolvidos nos problemas sexuais associados aos distúrbios do sono. Acredita-se que, no caso dos homens, a responsável seja a redução da testosterona.
Principal hormônio sexual masculino, a testosterona é liberada durante o sono REM. De acordo com a especialista, uma noite maldormida, fragmentada, leva à diminuição da concentração desse hormônio, com consequências negativas para o desempenho sexual.
Em condições normais, a testosterona é liberada de quatro a seis vezes por noite, levando a um acúmulo do hormônio logo de manhã —o que explica o desejo sexual que muitos homens sentem ao acordar.
No curso da CasaFolha, Andersen ainda aborda outros tópicos relacionados à medicina do sono. Em uma das aulas, ela lista inúmeros outros malefícios provocados pelo débito de sono, tais como comprometimento imunológico, problemas metabólicos (com ganho de peso), problemas cardiovasculares, ansiedade, depressão, menor concentração, impulsividade e agressividade.
O curso também reúne elementos práticos, como dicas para dormir melhor —a chamada higiene do sono.
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