Donald Trump quer anexar a Groenlândia. Você sabe o porquê? Veja o vídeo - Estadão


Donald Trump's desire to annex Greenland stems from its strategic Arctic location, rich mineral resources, and potential impact on global trade routes.
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Donald Trump não esconde o seu desejo de anexar a Groenlândia, a maior ilha do mundo. Mas você sabe por quê?

A Groenlândia controla uma posição-chave no Oceano Ártico ao longo de duas rotas de transporte potenciais: a Passagem do Noroeste – que conecta o Atlântico e o Pacífico pelo norte do Canadá – e a Rota Marítima Transpolar – no Oceano Ártico, que hoje só é navegável com quebra-gelos.

À medida que o gelo do Ártico derrete, as rotas têm o poder de reduzir o tempo de navegação entre a América do Norte, a Europa e a Ásia – na média, elas podem ser até 40% mais curtas que a navegação pelos canais de Suez ou do Panamá, o que torna o Ártico bastante importante para o comércio internacional.

Imagem mostra embarcação militar da Dinamarca próximo a Nuuk, capital da Groenlândia. Sob administração de Donald Trump, EUA desejam anexar território Foto: Evgeniy Maloletka/AP

Além da posição estratégia, a Groelândia também tem 25 dos 34 minerais considerados “matérias-primas críticas” pela Comissão Europeia – incluindo 6 milhões de toneladas de grafite, 235 mil toneladas de lítio, 106 mil toneladas de cobre, nióbio, molibdênio, tântalo e titânio. Esses minérios são utilizados na indústria bélica e automobilística, cruciais para os Estados Unidos.

Não é a primeira vez que um presidente americano tem o desejo de ter o território, hoje pertencente à Dinamarca, para si. Em 1946, o então presidente Harry Truman chegou a oferecer aos dinamarqueses US$ 100 milhões em barras de ouro pela ilha, mas o pedido foi rejeitado. Na época, a intenção dos EUA era garantir uma posição estratégica contra a União Soviética, com quem vivia a Guerra Fria.

Hoje, qualquer ordem de atacar a Groenlândia encontraria resistência mesmo dentro das forças armadas americanas. Muitos oficiais e líderes militares considerariam a decisão um desvio perigoso da política de segurança americana. A pressão contra o governo Trump, na sociedade civil americana, também cresceria.

A imagem dos Estados Unidos sairia arranhada desse episódio por muito tempo.

Programa fronteiras

O programa Fronteiras será uma coluna em vídeo semanal. Os vídeos inéditos vão ao ar sempre aos sábados, às 9h, para assinantes do Estadão.

Cortes do programa são distribuídos ao longo da semana nas redes sociais e na coluna semanal de Rodrigo da Silva, publicada às segundas-feiras, às 20h.

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