The article discusses Donald Trump's interest in annexing Greenland, highlighting its strategic importance due to its location in the Arctic Ocean along key potential shipping routes: the Northwest Passage and the Transpolar Sea Route. These routes could significantly shorten shipping times between North America, Europe, and Asia as Arctic ice melts.
Beyond its strategic position, Greenland possesses significant mineral resources crucial for industries like defense and automotive manufacturing. The article mentions the presence of numerous 'critical raw materials', including graphite, lithium, and others.
The article notes that this isn't the first time a US president has sought to acquire Greenland. President Harry Truman offered Denmark $100 million in gold for the island in 1946, a proposal that was rejected. The Cold War context motivated that earlier attempt.
The article points out potential domestic resistance within the US military and civilian society to any attempt to annex Greenland, suggesting negative consequences for the US image internationally.
Finally, the article promotes a video program called 'Fronteiras' (Borders), providing links to its various online platforms, including Spotify, Apple Podcasts, and YouTube.
Donald Trump não esconde o seu desejo de anexar a Groenlândia, a maior ilha do mundo. Mas você sabe por quê?
A Groenlândia controla uma posição-chave no Oceano Ártico ao longo de duas rotas de transporte potenciais: a Passagem do Noroeste – que conecta o Atlântico e o Pacífico pelo norte do Canadá – e a Rota Marítima Transpolar – no Oceano Ártico, que hoje só é navegável com quebra-gelos.
À medida que o gelo do Ártico derrete, as rotas têm o poder de reduzir o tempo de navegação entre a América do Norte, a Europa e a Ásia – na média, elas podem ser até 40% mais curtas que a navegação pelos canais de Suez ou do Panamá, o que torna o Ártico bastante importante para o comércio internacional.
Além da posição estratégia, a Groelândia também tem 25 dos 34 minerais considerados “matérias-primas críticas” pela Comissão Europeia – incluindo 6 milhões de toneladas de grafite, 235 mil toneladas de lítio, 106 mil toneladas de cobre, nióbio, molibdênio, tântalo e titânio. Esses minérios são utilizados na indústria bélica e automobilística, cruciais para os Estados Unidos.
Não é a primeira vez que um presidente americano tem o desejo de ter o território, hoje pertencente à Dinamarca, para si. Em 1946, o então presidente Harry Truman chegou a oferecer aos dinamarqueses US$ 100 milhões em barras de ouro pela ilha, mas o pedido foi rejeitado. Na época, a intenção dos EUA era garantir uma posição estratégica contra a União Soviética, com quem vivia a Guerra Fria.
Hoje, qualquer ordem de atacar a Groenlândia encontraria resistência mesmo dentro das forças armadas americanas. Muitos oficiais e líderes militares considerariam a decisão um desvio perigoso da política de segurança americana. A pressão contra o governo Trump, na sociedade civil americana, também cresceria.
A imagem dos Estados Unidos sairia arranhada desse episódio por muito tempo.
O programa Fronteiras será uma coluna em vídeo semanal. Os vídeos inéditos vão ao ar sempre aos sábados, às 9h, para assinantes do Estadão.
Cortes do programa são distribuídos ao longo da semana nas redes sociais e na coluna semanal de Rodrigo da Silva, publicada às segundas-feiras, às 20h.
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